quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Adeus Ano Velho!!!

Queridos!!!

A sensação de liberdade me consome! Acho que são as férias, minha decisão de jogar no ventilador meus fracassos ou o simples fato de estar frente à uma oportunidade de recomeçar...
Não estou pondo muitas espectativas para o próximo ano, mas confesso que estou feliz pela sua chegada. Os mais pragmaticos diziam que não passaríamos do ano 2000 e - pasmem! - alcançamos 2010 num piscar de olhos!!
A vida corre na velociade da luz, parece... E eu? Ah, poxa!! Eu mais é aproveitar. E dane-se o resto!!!!

Meus sinceros votos de paz, amor e sorrisos!






Js ઇ‍ઉ

domingo, 27 de dezembro de 2009

Sobre as historias repetidas: Dando vida aos fatos...

"... Afinal, de quantas maneiras um coração pode ser destroçado e ainda continuar batendo? (...) eu tinha passado por muitas experiências que poderiam ter acabado comigo, mas isso não me deixou mais forte. Ao contrário, eu me sentia horrivelmente frágil, como se uma única palavra pudesse me despedaçar."
(Stephenie Meyer, em Lua Nova)



(Ana Carolina - Um edificio no meio do mundo)


"Não há amor sem conquista. Os amantes precisam ao menos se deixar conquistar. As artimanhas da sedução têm um encanto próprio de quem tenta tocar no ponto frágil e depois fortalecer juntos.Amores doídos, os não correspondidos. Histórias de ausências, de lágrimas, de quem deu e não recebeu. Não deveria ser gratuito o sentimento daquele que ama? Não é gratuita a chuva que cai abundantemente? A vida, toda ela é uma graça. Bem, mas os homens não são deuses. E poucos são aqueles que conseguem dar sem exigir, sem projetar. (...) Será que as pessoas que mais sofrem são as que mais amadurecem? Será que a dor é que tem o poder de dar majestade ao amor?".
(Gabriel Chalita, em Carta entre amigos)


(Elvis Presley - Fever)





É isso aí, queridos... até mais!

Sobre as historias repetidas: Exposição dos fatos...

Eu disse no post abaixo, que tenho lido historias repetitivas. Apesar disso elas me seduzem: seja pela semelhança com minhas angustias, seja pelo desejo de me desprender de algumas amarras.... Minha vida é engraçada. Atraio tanta roubada pro meu lado que nem te conto! E o meu coração é um traidor. Não me deixa perdoar e não me deixa ficar longe... E nas raras vezes que consigo a distancia suficiente para esquecer, sou supreendida por aquela presença que inebria e aí todo o esforço vai pro saco. Mesmo depois de tanto tempo e da ferida quase curada, a pergunta grita aqui dentro: "por que?". É uma droga que não me deixa seguir em frente e isso começa a me preocupar. Tenho medo de ficar fissurada nisso. De não esquecer (de não esquecê-lo), de não me recuperar e ficar presa nesse tempo que acabou comigo, me rasgou inteira...
E é por isso que eu desejo ardentemente que 2009 acabe logo. Pra eu poder virar esta página, como fiz tantas outras vezes e pronto. Me refazer, dar outro rumo a minha historia... E esquecer que quando aquela mão toca meu corpo o mundo pára e minha respiração também. Esquecer que por um momento, por mais infimo que seja, estive em seus braços - mesmo que tenha sido só uma guerra de cócegas. Esquecer que por você eu fui traida, humilhada e adoeci. Esquecer o calor que corre pela minha espinha e o frio no meu estomago que sinto quando pousa seus olhos sobre os meus. Esquecer que, perto de você, cada poro da minha pele emana o desejo de te ter comigo e em mim. Esquecer por fim, que você é um homem e eu uma mulher; e entenderei que Deus nos fez amigos e não macho e fêmea que se encontram e... E aí meu caro, depois de três longos anos da minha vida, você deixará de ser o personagem principal das minhas historias. E eu deixarei de escrever aqui, o que nunca serei capaz (será?) de lhe dizer cara a cara, pode me chamar de covarde, eu não ligo... perto de você eu sou mesmo, e daí?
Estes são so fatos. Isso é tudo o que eu quis jogar no ventilador nos últimos seis meses e não consegui, porque era me expor demais, me rebaixar, rastejar... Mas agora, esses melindres ficaram para trás. Sou livre para dizer o que bem entendo, visto que tenho que aguentar ouvir e ver o que os outros me jogam na cara todos os dias.
E estes fatos não são o clamor de "fica comigo" ou um atestado de perdão. São apenas fatos. Que me instigam a deixar aqui, para finalizar, uma frase de Fernando Pessoa:

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos".


Js

Sinal de vida!!!

Puxa vida, meu bloguinho... quanto tempo, né?

Eu sou toda confusão. Com tudo que vivi, com todos os fatos que aconteceram por aqui. Noites de tormentas, dias de vento e sol...
Hoje pela manhã, ma missa, agradeci a Deus por este ser o último domingo de 2009. Pela certeza de que na proxima semana eu irei me despedir das dores, dos desamores, das decepções, das conquistas, das conclusões, de tudo... E pela certeza de que eu consegui passar por tudo isso e ainda encontrar em mim forças para lutar, vencer e sorrir. E poder recomeçar em paz.
Nos últimos meses escrevi quase nada aqui, devido a quantidade de trabalhos a serem realizados, falta de tempo mesmo.
Da faculdade não há novidade: é aquilo e pronto. Ainda não estou apaixonada...
Me despedi do Conservatorio com uma dolorosa saudade dos três anos que passei por lá. Me formar no curso de Teatro é um sonho realizado - dos muitos que tenho, claro. E saímos em grande estilo: com um curta gravado e duas peças muito bacanas no curriculo. Claro, não estou contando os amigos que fiz por lá... Quando entramos neste assunto, bate a consciencia de que não estaremos juntos todo sabado, grudados, aprontando todas e rindo muito... e as lágrimas são incontroláveis. Pelo menos as minhas...
No trabalho, correria, decepção, correria e... finalmente, daqui a tres dias: férias!!!!!
Na convivencia diaria, familia: benção de Deus. Amigos: incognita; não sei mais o que esperar. Amor: o que é isso mesmo?
E falando em férias, fiz um baita estoque de livros para me divertir nos proximos trinta dias... Alguns eu não aguentei: já os devorei pelo menos duas vezes....
A parte que pega é que, por mais que busquemos variedades, as histórias são repetitivas, o mesmo drama, a mesma procura por aquele sentimento verdadeiramente cruel.... Mas enfim, navegar no imaginario vale a pena.
Natal: fantastico como sempre, com a familia, os amigos e a campanha de natal do JCC. Ai, ai...
Ano Novo: já tá chegando e eu não vejo a hora!

Bejo, bejo!!
=)

domingo, 13 de dezembro de 2009

Estranho Jeito de Amar...

Tem muita coisa pra contar, vcs nem imaginam!
Mas hoje será só este video:

"Estranho Jeito de Amar"  -  Sandy e Junior.



Beijos muitos!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

** 2.4 **

E nesse corre-corre, nem comentei sobre a  idade nova!!! Sobre como sou grata pela minha vida e pelos presentes que Deus me deu: saude, famila, emprego, amigos, Teatro, Psicologia, etc, etc, etc...
Falando em correia, achei que chegaria o Natal mas não chegaria sexta-feira (amanhã, OBA!).

Pouquissimo tempo e muita coisa pra fazer,
Um sono descomunal, um calor infernal,
E nenhum abraço pra me acolher....


Aff.... mau humor pré prova básica de "Teorias e Sistemas Psicológicos - Psicodinâmicos". Argh!!!! Até decorar o nome da matéria é dificil... É de chorar, meu povo!     =)

***

Tá bom, nem tudo são suor e lágrimas....
Acessem o blog do curta que eu e meu grupo estamos gravando nas aulas de Teledramaturgia: http://diariodotempodaestacao.blogspot.com/!!! E votem no nome do curta!

***
"Minha voz ficou
Na espreita,
Na espera/
Quem dera
Abrir meu peito,
Cantar feliz"

(Chico Buarque)


Beijos, muitos!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Minha alma poesia...



"A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la."




sábado, 17 de outubro de 2009

Contos perdidos...

“Foi uma noite estranha”, disse ela baixinho, já deitada no colchão da sala abarrotada de pessoas que dormiam a sono alto.
Quando deu por si estava dormindo recostada nos ombros que havia pouco renegara com veemência. Sorriu. “Estou perdida”, pensou. “Agora não tem volta”. E voltou a cochilar, apertando as próprias mãos contra os joelhos para que elas não o tocassem. Seu nariz, junto ao pescoço dele, inalava seu aroma envolvente e lhe devolvia um bafo quente, quase um sussurro, quase uma prece. E se deu conta de que poderia passar a vida inteira assim, sentindo a paz que lhe abraçara. E odiou-se por isso.
Enquanto o sono não vinha, tentou explicar o porquê de tudo aquilo. Ela não sabia. Seria por causa do comentário feito sobre seu colo farto, o perfume que gostava tanto, o álcool ingerido na festa, ou talvez por estarem em festa e nessas horas todo mundo esquece as dores que carrega... Não. Não era isso. Eram aqueles olhos negros, redondos e brilhantes caindo sobre ela mais uma vez. Aquele olhar que a despe, que a vê como ninguém mais.
No meio de sonhos e tormentas acordou assustada. Sobre a luz da madrugada o viu dormindo na paz dos anjos. “Não vou permitir que isso me aconteça. Não agora”. E recusou-se a olhá-lo nos olhos mais uma vez.
(...) Era noite e ela não dormia... O pensamento vagava entre a ânsia e o desespero. “Lá vamos nós outra vez”, pensou olhando o teto que refletia o azul das paredes. Dividiam a mesma cama: ela e aquele par de olhos castanhos, pequenos e altivos. O beijo de boa-noite foi na testa, símbolo da amizade que traziam fortemente. O titulo de ‘amiga’, que por vezes a avassalava, deixava claro que sua condição de fêmea não importava ali. E tudo bem porque, definitivamente, não era essa a intenção. “Você ainda não dormiu”, disse ele. “Não tô conseguindo”, ela respondeu. “Então vamos ver um filme, quem sabe você não pega no sono...” E foram. Estavam agora mais próximos e o silencio era incômodo. Finalmente achegaram-se para dormir e ao abraçá-la o telefone tocou. “PQP!”, pensou ela. Depois disso viraram de costas um pro outro e dormiram. Pelo menos ele dormiu. Ela cochilou pouco, rolou de um lado para outro a noite toda. Em alguns momentos ele acordava e dizia preocupado: “você não dormiu nada...” e ela segurava a mão dele pedindo que não se preocupasse. Mas seu pensamento estava longe... Cada vez que tentava dormir vinha a imagem daqueles olhos negros a olhá-la. Quando cansou de esperar pelo sono levantou-se, lavou o rosto, escovou os dentes e disse para si mesma: “isso não está certo”. E desistiu. Fez o café, serviu a mesa. Quando voltou para a cama já era hora de partir. E abraçaram-se. Pareciam horas, mas foi só por alguns segundos... E tchau.
Ela fechou rápida a porta atrás de si. “Ai meu Deus.” disse.
(...) A casa estava cheia. As risadas altas, a cumplicidade entre os amigos, o cheiro da refeição. Faltava algo. Faltava alguém. A diversão não parou um segundo. As fotos espalhadas da mesa mostravam a lembrança de tudo o que passaram juntos até ali.
A música misturava-se com as gargalhadas e, de repente, a campainha tocou. Silêncio. Ela sabia. Mesmo antes de atender a porta, ela sabia. Havia dois dias, tinha assinado a sua sentença. Quando foi acolhê-lo eles se olharam por um momento. Aqueles olhos. Aquele brilho no olhar. Ela derreteu, não foi capaz de se manter por muito tempo. Ele entendeu e riram, mas não foi um riso qualquer. Tinha um quê de nervoso, de um sentimento que grita - prisioneiro no sótão.
Em instantes a casa estava recoberta pelo perfume forte, envolvente, talvez. E ela era outra pessoa. Seu sorriso mais amplo, seu corpo emanado sensualidade. Assistiram ao filme lado a lado e, por vezes ela sentia aqueles olhos penetrarem sua pele. Um arrepio lhe percorria a espinha só de pensar que...
Despediram-se num abraço curto. Num instante a casa estava vazia. E ela também. Sentiu que precisava limpa-la: a casa e ela própria. E foi o que fez.
Quando enfim deitou em sua cama, cada parte de seu corpo refletia as noites mal dormidas e os dias turbulentos. Retesou-se... “Irei descansar!”. E foi o que fez: afofou o travesseiro e dormiu tranqüila o sono dos justos.



Engraçado.... quanta coincidência. rs!



Beijo a todos.
=)

terça-feira, 29 de setembro de 2009

"Essa noite eu quero ir mais além..."

A vida da gente é, de fato, uma caixinha de surpresas. A minha pelo menos é. Novos projetos surgiram na mesma velocidade em que alguns sonhos ruíram.
Meus últimos textos não passaram de desabafos subjetivos e mensagens de "eu vou sobreviver"... A verdade, meu amigo, é que esta teoria, na prática é bem diferente.
A rasteira que a vida me deu este ano me fez repensar muitas coisas. Por outro lado, me abriu portas - e janelas também! - para outras experiências. Foi difícil? Foi. Foi cruel? Como não se esperava... Mas me fez perceber que estava tão vidrada que, há tempos, havia esquecido de mim. E fui descobrir isso tendo um "pequeno colapso". Lendo parece até brincadeira, mas quando recebi os encaminhamentos para neuro e psiquiatria, entendi que havia realmente adoecido. Meu corpo passou a refletir o que minha alma e meu coração gritavam aqui dentro.
Quando consegui me levantar, vesti as sandálias e saí pra rua com os olhos isentos de conceitos. resolvi escancarar meus lábios num sorriso sincero e constante. Numa ânsia insana de felicidade. Claro que tudo começou com as "férias prolongadas" de julho (oba!). Todo o divertimento, os lugares, os brindes (com pingão, lóóógico!) e pessoas dispostas a me fazer esquecer que existe maldade no mundo.
Nesse meio tempo, corri atrás do prejuízo no âmbito profissional. (Sim, estou falando do Teatro). Busquei parcerias e me arrisquei em vôos mais altos... Ainda é cedo pra contar, são só projetos. Bons projetos, por sinal. E isso, tem sido o reforço positivo que eu tanto pedi.
Tomei decisões precipitadas, quiz largar tudo e me mandar. Voltei atrás, finquei meus pés no chão (Não é assim que as coisas funcionam, né?). Mudei de idéia graças à união da minha família que, sem duvida nenhuma, é meu apogeu...
Ainda assim, a sensação de partida me consome, como se já estivesse com as malas prontas mas ainda não tivesse comprado as passagens.
Então é isso. Escrevi este monte de blá, blá, blá pra mostrar que eu tô viva, que eu tô aqui!
E como sempre termino meus posts em música ou em poesia (Ah! Mais clichês! rsrs...), aí vão duas pra mostrar como estão as coisas por aqui:


"Apesar de você, amanhã há de ser outro dia. Ainda pago pra ver o jardim florescer, qual você não queria..."
"Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite. Bem no fundo todo mundo quer zoar... Todo mundo sonha em ter uma vida boa. Sábado à noite tudo pode mudar... (sábado à noite não devia se acabar...)"

Meu maior carinho a quem dedica um tempinho pra ler minhas singelas baboseiras,

Juli



Nota:
Essa noite quero ir mais alem - Ana Carolina
Apesar de Você - Chico Buarque
Sábado à Noite - Cidade Negra

sábado, 4 de julho de 2009

Madrugada de Desejos...

- ... é mais ingenuo do que eu: criou um mundo de desejos satisfeitos, e pensa que esse mundo existe. Eu sou parecido contigo; não me conformo.

- Como sabes que eu não me conformo?

- Vê-se nos teus olhos. Às vezes eles brilham como se houvesse dentro de ti uma madrugada de desejos. depois, a luz murcha-se como um pôr-do-sol.

- Proíbo-te de olhar meus olhos.

- Tens razão. Não é justo que meu rosto reflita em tuas pupilas.


Esse é um trecho da peça que estamos ensaiando no Conservatorio: "A Raposa e as Uvas", de Guilherme Figueiredo. Essa cena, um diálogo entre Esopo e Cléia (minha personagem), desperta em mim uma sensação saudosista, quase lírica... A peça fala sobre a liberdade - a busca pela liberdade. E quando estudo as cenas em que Cléia apaixona-se por Esopo - que de tão feio, bonito se faz - me pergunto: "O que é o amor senão a liberdade mais plena?"

Tenho dormido muito por esses dias.... Não por vontade própria, visto que gostaria muito de aproveitar as férias de outro modo. Mas tenho estado tão stressada, chego em casa o "bagaço da laranja".... Sem cabeça pra pensar em personagens, textos a serem escritos, estagio para entregar, vida para viver, enfim.... sem cabeça para pensar em mim!
Tenho muitas palavras não-ditas e engasgadas. Desejo de mudança. Ânsia por respostas. Ímpeto de partida....
Mas tudo que fica, são algumas imagens gravadas em preto e branco no coração da minha memória.... Porque o que foi está tão longe, que parece que nem fez parte do que eu sou.
E chega desse papo-furado. Quando começo a escrever de madrugada, só sai bobagens e palavras jogadas, num sentido subentendido e subterfúgio.

Com todo meu afeto...



Mas agora
Deixa o vento te seduzir
Deixa o novo sonho te invadir
E não volte nunca mais aqui pra me esperar
Agora vai
Lança teu destino em outro mar
Não recues nunca pra ancorar
Nunca pra duvidar
Mas agora vai
Porque há vida em outra dimensão
Porque há paz no outro coração
(...)
Agora vai
Buscar os novos horizontes
Pousar no colo de outros ombros
Saciar a sede do teu corpo louco
Deixa o sol queimar a tua pele
Deixa o céu forrar a tua cama
Deixa amanhecer tua chama, teus desejos
Vai pra sempre vai
Ser feliz é uma estrada sem fim
Tens a força que eu nunca atingi
Tens a dor mas ainda sei que tens a mim
(Canção Para Um Grande Amor - Isabella Taviani)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Ironias do Destino...

Tô sem inspiração pra fazer os trabalhos de Teatro.... foi tudo embora com as 3 - isso mesmo, "três" - semanas de provas da Faculdade...

"Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz"


Trabalho para a aula de Roteiro que deverá ser entregue no próximo sábado: elaborar uma Sinopse de uma historia de amor.
Observação importante: deverá ter "final feliz".

"É mais fácil amar de novo, do que olhar para trás... "

Dorme com um barulho desses!!!!
Fála sério, ninguém merece!

"O choro que vem caindo
Devagar vai se sumindo
Como as águas vão pro mar"


Nota:
* A ironia consiste em dizer o contrário daquilo que se pensa, deixando entender uma distância intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que realmente pensamos.
* Destino diz respeito a ordem natural estabelecida do universo. Geralmente é concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos provocados ou desconhecidos. O destino é muito usado para tentar explicar o absurdo dos acontecimentos existenciais .
* Musicas: Cuide Bem Do Seu Amor - Os Paralamas Do Sucesso, Olhar para trás - Jair Bloch e Tristeza do Jeca - Almir Sater.



E eu vou nessa, porque amanhã é dia de pular cedo!!

Beijos, muitos...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Tudo novo... de novo!!

2009 começou como um mar de possibilidades. De todas as promessas de ano novo não cumpridas e reescritas, somente uma me fez perder o sono: "fazer acontecer". Nada de específico, não julgue desta forma, seria menosprezar o propósito. Que nasceu de uma das felicitações de Ano Novo que recebi em meu celular: uma pessoa de quem eu gosto muito me disse algo como "que 2009 seja 'o ano' pra você". A partir daí não aceitei mais que fosse de outra forma. Esse ano realizo o sonho de me formar em Teatro (suor e superação), comecei a faculdade de Psicologia (uma incógnita), reformulei inúmeros conceitos e projetos que havia dentro de mim. Resolvi começar do zero em muitas coisas, esquecer ressentimentos (eram tantos!) e situações que marcaram negativamente o ano de 2008....
Há meses deixei este blog às moscas. Meu cérebro fervilhava com textos e idéias, mas todas as vezes que me sentei à frente do micro, a inspiração foi por água abaixo.... Aliás, ultimamente tenho abominado a internet. Peguei uma "alergia" desse troço, que nem te conto! rs...
Nestes três meses de palavras ausentes, eu pensei. Refleti como nunca: valores, perspectivas, dores, sorrisos. Tudo o que havia dentro de mim foi pesado e, confesso, o resultado não me agradou muito.
Visto isso, tomei a difícil decisão de dar às costas ao meu coração e seguir caminho. Sempre disse que não tenho paciência pra sentar no banco da praça e esperar. Esse tempo acabou. Dói. E a dor é lancinante. Mas, convenhamos, não dava mais pra viver daquele jeito. Porque pra mim relacionamentos - família, amigos, amores, Deus... - é sinônimo de troca, de reciprocidade. Quando você oferece muito mais do que recebe, meu amigo, significa que seu relacionamento - seja ele qual for - está em desequilíbrio...
Dia desses, levei uma bolada nas costas tão feroz que até perdi o rumo.... Como tudo na vida é aprendizado, aprendi que castelos ruem. À duras penas, vi que quem eu achava que estava do meu lado, na verdade, talvez nunca esteve. Naquele dia acordei pra tantas coisas.... Vi o quanto estive errada em tomar certas decisões, fazer certas loucuras....
Passei meses tentando dar ao meu coração o alívio que ele merece. Isso que aconteceu, de certa forma contribuiu para que eu conseguisse. Foi horrível, eu chorei pacas, achei que não fosse suportar a ideia, disse isso inclusive. Mas o tempo cura todas as feridas - mais um dos meus clichês! - e esta tá fechando. Num momento de desabafo no arquivo do escritório, semana passada, me mandaram a seguinte pergunta: "Vale a pena tudo isso?" E eu vi que não. Depois encontrei no fundo da minha bolsa o rascunho deste relato, dentre outros... Resolvi que estava na hora de sair dessa redoma. Eu não sou assim, sou durona, engraçada, rodeada de pessoas sempre. Chega deste choro contido, desse amor reprimido, dessa vontade de dar no pé....
Como disse no começo, esse ano se tornou um mar de possibilidades pra mim. Agarrei algumas, tô esperando o resultado. Bom ou ruim, o importante é que eu tentei. E que certas tentativas, velem realmente a pena.
Quanto à "razão do meu afeto"... esse sonho eu guardei no bolso. Porque 2 anos é tempo suficiente pra eu saber que sempre vou esperar por algo que não vai acontecer. Sabe? E o melhor disso tudo: houve entendimento. Entendi que a ausência de lágrimas na última semana é sinal de que era sofrimento demais pra algo que nem sei se me faria assim tão feliz quanto penso. Dou graças à Deus porque tenho me mantido em pé, com o coração partido, mas com a cabeça erguida. E por Ele ter posto em meu caminho pessoas - bem poucas, por sinal - que seguraram minha mão em silencio e me permitiram chorar e rir... E com esses pequenos gestos eu tenho seguido em frente. Noutro dia vi num filme uma personagem dizendo que o sofrimento traz maturidade. Pois é, cresci!


Ai!!! Tava com uma saudade danada deste espaço. De tirar a máscara, ser eu mesma e desabafar...


Meu maior carinho a todos...
Juliana



"Não vou viver como alguém que só espera um novo amor
Há outras coisas no caminho aonde eu vou
As vezes ando só, trocando passos com a solidão
Momentos que são meus e que não abro mão

É... mas tenho ainda muita coisa pra arrumar
Promessas que me fiz e que ainda não cumpri
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir

Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora

Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você..."


(Pra rua me levar - Ana Carolina)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Pés na estrada....

O vento beija meus cabelos
As ondas lambem minhas pernas
O sol abraça o meu corpo
Meu coração canta feliz!

(De repente Califórnia - Lulu Santos)


Bora pra praia!!!!!
Rascunhei um post contando das ultimas.... "Noites de Estreia". Ele tá no forno ainda. Na volta da praia eu dou os últimos retoques e posto aqui.
Enquanto isso, tratem de serem felizes! Seja como for, que seja consciente de que ser feliz, implica em fazer outras pessoas felizes...

Meu maior sorriso e desejos de um ótimo feriadão!!!
Bjs,

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Corre-corre.

Puxa vida!!!
Queria tanto ter uns minutinhos a mais pra desejar um feliz 2009 decente aqui. Argh!!!
Muitas coisas ficaram pra trás e precisam vir à tona. Mas prometo q direi. De maneira escrita, mas direi. Descobertas, desencontros, decepções.... Desesperadoras! rsrs...
Tudo com "D". De "diferente". Porque é assim que 2009 vai ser. palavra de honra!!!!

Agora vou indo nessa pq o tempo urge e a Sapucaí é graaaande, meu bem!!
Beijos muitos. Com todo meu carinho...

Juli