Como entender a força que mantém acesa essa chama?
Ora, ora. Sejamos práticos: não há reciprocidade, nem indício algum... Nada de visitas inesperadas, e-mails, mensagens no meio da madrugada. Sem esperança de evolução.
Então por quê?
Me dói sua presença "perto-distante". Dói ainda mais quando estamos longe. Dói o fato de querermos coisas completamente diferentes: um o amor, outro a amizade.
Mas enquanto olho pra você, você olha na direção oposta. E quando me olhas é sempre aquele olhar. Firme, pé no chão. Sabe e finge que não. E nega. Recusa. Me põe no meu lugar.
E te olhar nos olhos me instiga a rasgar-me inteira. Para que você veja quem eu realmente sou: não só a garota porra-louca, mas uma mulher que sabe o que quer. Não a amiga, mas uma amante em potencial. Mas, perto de você eu me perco toda, meto os pés pelas mãos. E volto a ser aquela que todos conhecem, ou pensam conhecer. Não faz diferença.
Meu orgulho me obriga a ser "senhora de mim" o tempo todo. Por isso a raiva de ser tão vulnerável diante do que sinto por você.
Por isso que eu digo que existem coisas que não deveriam ser ditas... Apesar de ser tão reservada, quando este é o assunto; sou extremamente clara nas entrelinhas. (Adoro elas!) cada frase, cada canção... Tudo friamente calculado... Cada qual com seu significado, gritando em meu lugar... Porque, vamos combinar né? Paciência é um dom que eu não possuo. Definitivamente! rs... Cansei de ficar sentada naquele banco esperando o entardecer... Há de chegar o dia em que me deixarei levar pela vontade que me consome de afagar-lhe o rosto, os cabelos a nuca... De perder a compostura, as estribeiras e foda-se essa "amizade" que renego tanto!!! E fazer-te sentir o mesmo. Porque a volúpia seria irresistível...
Maldita posturazinha de secretária. Maldita ética. Maldito bom-senso... Por fim, continuo contida, comedida, segurando até o âmago! E usando palavras alheias, que me ajudam a "palavrear"...
Ora, ora. Sejamos práticos: não há reciprocidade, nem indício algum... Nada de visitas inesperadas, e-mails, mensagens no meio da madrugada. Sem esperança de evolução.
Então por quê?
Me dói sua presença "perto-distante". Dói ainda mais quando estamos longe. Dói o fato de querermos coisas completamente diferentes: um o amor, outro a amizade.
Mas enquanto olho pra você, você olha na direção oposta. E quando me olhas é sempre aquele olhar. Firme, pé no chão. Sabe e finge que não. E nega. Recusa. Me põe no meu lugar.
E te olhar nos olhos me instiga a rasgar-me inteira. Para que você veja quem eu realmente sou: não só a garota porra-louca, mas uma mulher que sabe o que quer. Não a amiga, mas uma amante em potencial. Mas, perto de você eu me perco toda, meto os pés pelas mãos. E volto a ser aquela que todos conhecem, ou pensam conhecer. Não faz diferença.
Meu orgulho me obriga a ser "senhora de mim" o tempo todo. Por isso a raiva de ser tão vulnerável diante do que sinto por você.
Por isso que eu digo que existem coisas que não deveriam ser ditas... Apesar de ser tão reservada, quando este é o assunto; sou extremamente clara nas entrelinhas. (Adoro elas!) cada frase, cada canção... Tudo friamente calculado... Cada qual com seu significado, gritando em meu lugar... Porque, vamos combinar né? Paciência é um dom que eu não possuo. Definitivamente! rs... Cansei de ficar sentada naquele banco esperando o entardecer... Há de chegar o dia em que me deixarei levar pela vontade que me consome de afagar-lhe o rosto, os cabelos a nuca... De perder a compostura, as estribeiras e foda-se essa "amizade" que renego tanto!!! E fazer-te sentir o mesmo. Porque a volúpia seria irresistível...
Maldita posturazinha de secretária. Maldita ética. Maldito bom-senso... Por fim, continuo contida, comedida, segurando até o âmago! E usando palavras alheias, que me ajudam a "palavrear"...
"E se o desejo é uma desordem
Um "mãos ao alto, fique onde está!"
Sem alarde me recolho,
Escolho me calar
E nada vai desmerecer tudo que ainda somos..."
(Jay Vaquer, A falta que a falta faz)
Por mim, 08,09,16-05-2008.
Um comentário:
É minha amiga Jú...
a sociedade, nos obriga a ter postura...
a retrairmos nossos sentimentos, desejos, simplismente, pela ética...
ética?....
q ética é esse, no mundo em q vivemos?...
onde os nossos líderes nem medo + tem de falar de suas façanhas para alcançar o poder...
mas quer saber dane-se esse mundo, com suas mascaras...
pois a ferida ja esta fechada, mas a marca da cicatriz ainda continua...
e permanecerá até quando eu deixar q ela exista.
ta adoro jú...
bjs.
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