Difícil retratar os dois últimos finais de semana.
Primeiro, mais um show fantástico do "Paralamas". Inexorável!! Por vezes, cessava os gritos e a cantoria apenas para me permitir ser guiada pela música. Que incrível poder ela exerce sobre mim.
O resultado já era de se esperar: voz rouca e fuga da aula de perna-de-pau por mal conseguir agüentar as minhas próprias pernas!
Depois o tão esperado "Retiro do Crisma".
Puxa vida, como foi bom!
Já fui numa porção de retiros e posso contar nos dedos quais foram tão maravilhosos quanto esse.
Toda preocupação, toda ansiedade, toda emoção, todo choro contido... Tudo extravasado numa explosão de sentimentos, abraços, palavras amigas e desejos de mudança.
Quisera sentir todos os dias a paz que senti naquele sítio. Sítio que me traz lembranças de um passado-presente que mal pôde acontecer. Todas as vezes que volto lá e vejo aquele banco na beira do lago, banco que há tempos...
E vem a lembrança daquele acampamento e, com ela, a saudade de ser adolescente, ser livre de receios e de me sentir aninhada naquele abraço outra vez.
Mas neste sábado, olhei para aquela maravilha de cenário e não lamentei o que não foi. Desejei o que pode ser.
E, na pureza desse sentimento - se é que eu posso dizer assim - Vi outros braços. Pensei em outro abraço. E me mal disse por ser tão vulnerável a sua presença. Por não me contentar com o que me ofereces. Por querer mais e querer-te todo. E, principalmente, por não ter dito, por não ter entregado o que escrevi.
E me lembrei daquela letra do Caetano: “... toda razão, toda palavra, vale nada quando chega o amor...” *
E pensei talvez... Ah! Pouco importa o que pensei. É extremamente difícil para eu tomar certas decisões, quando o que está em jogo é muito caro pra apostar. Aí volto a olhar para aquele banco e para aquele lago e a sonhar. E me sento à espera do entardecer, à espera do dia em que tudo isso deixará de ser um sonho. E aí "então serei, serás, seremos...” **
Em suma, o melhor de termos finais de semana agradáveis é a sensação de "bis" que fica na gente.
E bora imbora! Que a vida não pára não!
Primeiro, mais um show fantástico do "Paralamas". Inexorável!! Por vezes, cessava os gritos e a cantoria apenas para me permitir ser guiada pela música. Que incrível poder ela exerce sobre mim.
O resultado já era de se esperar: voz rouca e fuga da aula de perna-de-pau por mal conseguir agüentar as minhas próprias pernas!
Depois o tão esperado "Retiro do Crisma".
Puxa vida, como foi bom!
Já fui numa porção de retiros e posso contar nos dedos quais foram tão maravilhosos quanto esse.
Toda preocupação, toda ansiedade, toda emoção, todo choro contido... Tudo extravasado numa explosão de sentimentos, abraços, palavras amigas e desejos de mudança.
Quisera sentir todos os dias a paz que senti naquele sítio. Sítio que me traz lembranças de um passado-presente que mal pôde acontecer. Todas as vezes que volto lá e vejo aquele banco na beira do lago, banco que há tempos...
E vem a lembrança daquele acampamento e, com ela, a saudade de ser adolescente, ser livre de receios e de me sentir aninhada naquele abraço outra vez.
Mas neste sábado, olhei para aquela maravilha de cenário e não lamentei o que não foi. Desejei o que pode ser.
E, na pureza desse sentimento - se é que eu posso dizer assim - Vi outros braços. Pensei em outro abraço. E me mal disse por ser tão vulnerável a sua presença. Por não me contentar com o que me ofereces. Por querer mais e querer-te todo. E, principalmente, por não ter dito, por não ter entregado o que escrevi.
E me lembrei daquela letra do Caetano: “... toda razão, toda palavra, vale nada quando chega o amor...” *
E pensei talvez... Ah! Pouco importa o que pensei. É extremamente difícil para eu tomar certas decisões, quando o que está em jogo é muito caro pra apostar. Aí volto a olhar para aquele banco e para aquele lago e a sonhar. E me sento à espera do entardecer, à espera do dia em que tudo isso deixará de ser um sonho. E aí "então serei, serás, seremos...” **
Em suma, o melhor de termos finais de semana agradáveis é a sensação de "bis" que fica na gente.
E bora imbora! Que a vida não pára não!
Nota: * "Tá Combinado" - Caetano Veloso, letra de Peninha
** Citação do verso de Pablo Neruda
** Citação do verso de Pablo Neruda